quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Primeira Papinha Salgada

A primeira papinha deve conter um legume, uma verdura, um tipo de carne (que só será cozido junto, depois é retirado), e um pinguinho de azeite extravirgem (gordurinha boa!). O legume deve ser docinho (cenoura ou beterrada) porque, como o leite materno é doce, é comum que a criança estranhe o sabor salgado. Não adicione sal na primeira vez. Aos pouccos, conforme ele for aceitando, vá acrescentando pitadinhas.
Sugestão:
Uma cenoura pequena sem casca
Uma folha de couve-manteiga
Um pedaço pequeno de peito de frango (cuidado com a proscedência!)
Cozinhe em uma panelinha esmaltada, tampada, em fogo baixo. Quando os ingredientes estiverem bem cozidos, retire a carne e passe o restante numa peneirinha de malha fina. Antes de servir, adicione uma colherinha (sobremesa) de azeite extravirgem, e mexa bem.
Miau!
*CONSULTE SEMPRE SEU PEDIATRA.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Primeira Papinha Doce

    Antes de introduzir papinhas na alimentação de seu bebê, é muito importante receber "carta-branca" de seu pediatra. A amamentação deve ser exclusiva até os seis meses. Caso seja necessário o desmame por qualquer motivo, só o médico que acompanha seu bebê é quem pode indicar o momento ideal para introduzir outros alimentos. Antes da papinha, os pediatras introduzem os suquinhos de frutas. Nunca use açúcar! O paladar do seu bebê ainda é novinho, e é importante que ele tenha a oportunidade de conhecer os verdadeiros sabores das frutas, sem serem mascarados por açúcares, mel, adoçantes (sim, já vi mães adicionando adoçantes nos suquinhos!) Ainda na infância, sua cria conhecerá docinhos, guloseimas, e aí será necessário criar uma rotina alimentar para que ele possa desfrutar dessas  delícias infantis sem comprometer sua dieta regular. Então, enquanto você puder controlar a situação, controle! As frutas tem açúcares naturais, suficientes para suprir as necessidades nutricionais dos pequenos. Portanto: não use açúcar nas papinhas nem nos suquinhos de frutas.
    A primeira papinha doce da minha cria foi de caqui, aos seis meses de idade. O ideal é que você use frutas da época, e procure sempre as mais molinhas. Tente também, se for possível, usar frutas orgânicas. Lave a fruta com muito cuidado e capricho! Passe a fruta numa peneira de malha fina. É importante que essa primeira papinha fique bem lisinha, sem pedaçinhos maiores, porque o bebê ainda só conhece os líquidos. Coloque-o no cadeirão, de/ frente para você, escolha o mais lindo babador, e vá servindo porções bem pequenas na colher. Ele vai cospir boa parte da papinha, e isso não significa que ele não está gostanto, é apenas uma forma de aprender a comer. Tenha muita paciência e carinho, e elogie o tempo todo a papinha e o sucesso da sua cria! Não esqueça de fotografar esse momento histórico! Depois da papinha, ofereça leite materno para "completar" a refeição. Se você não estiver mais amamentando, consulte seu médico antes de oferecer a mamadeira depois da papinha.
Miau!
*CONSULTE SEMPRE SEU PEDIATRA.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Musicoterapia!

    Mamãe Gatinha é looooouca por música. Sempre canta muito e coloca muitas músicas pra sua gatinha ouvir. Desde os tempos da barriga. Assim, a cria nasceu super musical, e hoje, aos sete anos, toca flauta doce, canta (é super afinadinha!) e está fazendo aulas de volão por livre e espontânea vontade. Pediu que eu a matriculasse, e eu não perdi tempo! A música é muito importante para o desenvolvimento cognitivo. Deve fazer parte da rotina das crianças. Especialmente as cantigas de roda, que possuem melodias eficientes, letras simples. Existem pessoas que fazem excelentes trabalhos para crianças. Indico demais toda a obra de Paulo Tatit e Sandra Peres no PALAVRA CANTADA, o Hélio Ziskind (genial), Adriana Partimpim (Calcanhoto cantando para crianças) e os "discos antiguinhos" (do meu tempo...) Arca de Noé do Vinícius, Saltimbancos do Chico, Casa de Brinquedos I e II do Toquinho, aliás o Toquinho tem uns discos infantis, que são maravilhosos, procurem! Todas as obras que eu citei, já saíram em CD, é só procurar. Além das músicas infantis, procurem colocar música o tempo todo. Músicas que vocês, pais, gostem, em casa, no carro, música pra hora do banho, música pra ir pra escola, música pra dormir, música sempre! Os  benefícios são inúmeros, além do prazer...! E, existem escolas que dão cursos de musicalização infantil. Recomendo que os matriculem!
MPB pra nanar!
    Completando esse post, quero mostrar o repertório que sempre usei pra ninar minha cria (e ainda uso!). Entre as músicas óbvias (tipo Nana Nenê (sem a parte da Cuca, nada de provocar traumas...), sempre cantei musicas populares (lindas) brasileiras! Joguem as que não conhecem no Google e aprendam!

*Bem Te Vi - Paulinho Pedra Azul
*Dia Branco - Geraldo Azevedo
*Minha Flor, Meu Bebê - Cazuza (meu ídolo!)
*O Caderninho - Chico Buarque
*Herdeiros do Futuro - Toquinho
*Na Varanda - Teatro Mágico (essa incluí recentemente)
*Morena dos Olhos D'Água - Chico Buarque
*Ciranda da Bailarina - Chico Buarque
Crie sua listinha também!
Bom Soninho,
Miau!
*PS: Recebi um email pedindo para falar sobre papinhas. Vou escrever, aguardem!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Gravidez Parte II - Beleza


    Nesse post, serei direta. Tive todas as preocupações que todas as simples mortais tem neste período. Vou ficar com estrias? Manchas no rosto? Gorda e flácida? Posso malhar? Vou perder peso rápido depois do parto?
    Com relação ao peso, foi fácil ganhar apenas 13 quilos (o ideal mesmo seria 9, um quilo por mês!), considerando-se que tive muito enjôo no início, o que me fez perder 5 quilos em 3 meses. Até a antepenúltima semana, ganhei os 9 quilos recomendados, mas nas duas últimas semanas, ganhei 2 quilos em cada uma por conta de retenção hídrica. Tive que eliminar 100% do sal da minha aliementação. Tudo bem, porque era tanta azia e tanta barriga, que quase não cabia comida! Drenagens linfáticas com certeza teriam ajudado, mas eu não fiz! Recomendo, porque as amigas que fizeram, pederam os quilos correspondentes ao inchaço, ainda na gravidez. A boa notícia, é que depois do parto eu perdi em 10 dias, 11 quilos! Só amamentando. A amamentação é realmente um milagre para recuperar o corpo de antes. Os outros dois quilos que sobraram ficaram nos peitos (um quilo em cada peito), porque era tanto leite, que eu parecia aquela moça louca recordista de silicone!
    Durante a gravidez, eu malhei. Sem a disciplina que tinha antes, porque na fase inicial era tanto enjôo, tanto sono, que eu não me cobrava. Me respeitei muito nessa fase. Porém, à partir do quarto mês, eu adquiri uma energia incrível, então voltei a malhar com força total (e com orientação do meu médico!), apenas tirei caneleiras e pesinhos. E muita caminhada. No meu caso foi ótimo, controlei o peso, tinha como extravasar a energia... e não tinha nenhuma contra indicação. Após o parto, só voltei a malhar quando minha cria já tinha 3 meses, simplesmente porque queria ficar cuidando dela, sem ajuda, sem babá, sem ninguém. Virei uma corujona louca! Aí fui ficando exausta demais, e percebi que precisava cuidar um pouco mais de mim, para poder ficar inteira pra ela. Daí voltei a malhar, a fazer as unhas, hidratar os cabelos, etc... Ah, os cabelos de um ser humano nunca ficam tão lindos como na gravidez! Você nem precisa hidratar para ficar com eles lindos e brilhantes. Aproveitem, porque depois do parto, o efeito é contrário! Eles ressecam e podem até cair um pouquinho por causa da queda brusca de hormônios. Aconteceu comigo, mas nada grave, nada alarmante! É só procurar orientação médica, e se entregar ao seu cabeleireiro. Filtro solar fator 60 todos os dias, em casa, na rua, na chuva, na fazenda... eu fui grávida de inverno, e mesmo assim, não abri mão dele, nem quando ficava em casa! Resultado? NENHUMA manchinha no rosto! Adotei uma dermatologista amiga, por conta do pavor que eu tinha só de pensar em estrias. A primeira coisa que ela me disse foi: "fique longe do tão recomendado óleo de amêndoas! Os óleos não são absorvidos pela pele, ficam apenas na camada superficial da pele, então, eles AMACIAM, mas não HIDRATAM. Para prevenir estrias, você precisa hidratar a pele, o hidratante penetra nas camadas profundas da pele. E não fique atrás de cremes específicos para gestantes, não há necessidade. Existem ótimos cremes nacionas, com preços acessíveis (ela me indicou os hidratantes corporais da Nívea), e que proporcionam excelente resultado, você só precisa passar direitinho, com disciplina, duas ou três vezes ao dia!". Foi o que eu fiz. Litros e litros de hidratantes Nívea, aqueles de embalagem azul escuro. Nenhuma estriazinha para contar história, nem na barriga, nem nos seios, nem nos quadris! O fato de ter engordado pouco, e a questão genética, obviamente ajudaram.     Essa dermatologista me ensinou também a fazer uma coisinha: após o banho, com a pele ainda molhada, eu passava condicionador de cabelos (isso mesmo, qualquer um, de qualquer marca!) na barriga, seios (nos mamilos nunca!) e quadris. Esperava uns segundinhos e me enxugava, sem enxaguar o condicionador. Em seguida, passava o hidratante. Funciona muito! No mais, me sentia linda às vezes, horrorosa outras vezes, me complicava na hora de escolher roupas, me cuidava sem neuras, e posso dizer que 3 meses depois do nascimento da cria, eu já era a mesma pessoa de antes. Fisicamente né, porque emocionalmente e socialmente eu virei uma pessoa muito, mas muito melhor! Incrível o poder desses bichinhos de fazer a gente se sentir especial e de evoluir, aprender, melhorar!
    Aproveitem muito cada momento. Eu sei que é redundante dizer, mas vou dizer: passa rápido demais!
Miau!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Gravidez Parte I - Enjôo e Azia


     As alegrias e os dilemas das gestações são quase sempre os mesmos (ou bem parecidos), então, embora cada experiencia seja única e diferente para cada mulher, resolvi contar as minhas, para quem sabe, ajudar ou consolar as barrigudas.
    Suspeitei que estava grávida só por conta dos enjôos, a menstruação ainda estava em dia... não conseguia imaginar que enjôos tão fortes e constantes pudessem ser só resultados de problemas gástricos, por um simples motivo: eu peguei nojo de vários alimentos que antes eu amava! Sempre amei comidas bem temperadas, e de repente, não podia nem ler a palavra "alho". Cheiro de cebola no azeite então... era pra morrer! Nojo de carne vermelha, nojo de peito de peru, nojo de bolo, nojo de doces (!), nojo de tudo... O médico disse: "tenha paciência,  pois geralmente passa após o terceiro mês".
    Esse "geralmente" me enlouqueceu! E se não passasse? Ele me disse que eu poderia tomar só um tipo de remédio pra enjôo (aquele bem famoso, que dá um soninho absurdo!). O outro, bem famoso também, é contra-indicado na fase inicial da gravidez, por estimular a produção de leite. Ok, tomava o remédio, mas esse remédio, somado ao sono absurdo que eu tinha, me fazia dormir durante todo o tempo que o remédio fazia efeito, então, quando eu acordava, já estava enjoada de novo! Perdi 5 quilos nos três primeiros meses! Fui descobrindo aos poucos, que alimentos doces e bem gelados, davam um certo alívio. Tigelas de açaí (SEM granola, SEM frutas) me deram um excelente apoio, achocolatados bem gelados, bem fortes também. Às vezes, comia frutas geladas, outras vezes bolacha de água e sal. Só. Nada mais. E, as vitaminas que o médico prescrevia, eu tomava bem antes de dormir, quando já estava na cama, porque dormindo (só dormindo) eu não vomitava, então, elas eram absorvidas! Também andava com várias folhinhas de boldo na minha bolsa, no meu bolso, no carro, em todo lugar, e quando sentia enjôo na rua, em algum lugar público, eu ficava cheirando as folhinhas... dava pra aguentar um tempo assim. Quando completei exatamente 3 meses e 15 dias, deu uma vontade louca de comer pão com manteiga. Comi 3, não vomitei e a fase negra passou! Assim, como num passe de mágica, como se nada tivesse acontecido! Fiquei um pouco longe de alguns alimentos depois, passei a gostar de outros, mas nada de ficar sem comer, vomitando...
    Por volta do oitavo mês, comecei a ter azia. Na verdade, comecei a ter incêndios no estômago, todas as noites. Nessa fase eu  já não dormia mais deitada (minha filha era enooorme pro meu corpo pequeno, se deitasse, eu não respirava), e isso ajudava a aliviar a azia, porque sentada, é mais difícil ter refluxo gástrico (um problema comum nessa fase e que piora a azia). Mesmo assim, era só bater o soninho que começava a queimação. Água de côco gelada e leite de magnésia com hortelã foram os salvadores! Não há mais nada que se possa fazer. Ah, sim, evitar frituras, doces, comida pesada... e esperar, porque quando o baby nascer, passa...!
Muita sorte pras barrigudas!
Miau!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Chupetas

Antes de ser mãe, pensava que nunca ia oferecer chupetas para meus filhos. Durante a gravidez, não comprei chupetas quando fiz o enxoval. Durante a fase inicial de amamentação, percebi que muitas vezes minha cria estava satisfeita, não tinha fome, mas queria o peito apenas para ficar "chupetando". Quem já leu meu post sobre amamentação sabe que eu não tinha condições de deixar a cria ficar chupando meu peito sem mamar (mamando já era difícil!). Conversei com o pediatra, que me disse que nesse caso, a chupeta poderia ajudar. Disse que se eu escolhesse corretamente e tirasse na hora certa, ela não iria provocar danos. Bom, escolhi uma chupeta de uma marca alemã (indicada pelo pediatra), com bico de silicone que tinha a textura ideal para saciar a necessidade de sucção da minha  gatinha, e, o principal, do tamanho ideal para a idade (a parte "gordinha" da chupeta, deve ficar ajustadinha ao palato). Confesso que assim, resolvi o problema! Ela mamava quando tinha fome, e usava a chupeta para se distrair, se acalmar. Aos seis meses, mudei o tamanho da chupeta, como foi indicado pelo pediatra. Quando fez um ano, eu estabeleci regras para o uso da chupeta. Ela só usava à noite, antes de dormir, antes do soninho da tarde, e quando estava nervosa, doentinha, chorando por algum motivo que a chupeta pudesse acalmar. Depois que ela dormia, eu tirava a chupeta da boca e deixava guardada. Sei que tenho que agradecer muito, porque minha filha é muito calma e boazinha e aceitou essas regras numa boa, com um aninho! Imagino que existam mamães que encontrem dificuldades... Quando ela fez 2 anos, tivemos uma longa conversa sobre a chupeta. Eu disse que com 2 anos ela já não era mais um bebezinho, e sim, uma criança, e por isso não precisava mais de chupeta. Disse que o Papai Noel estava prestes a nos visitar (minha cria faz aniversário no mês de novembro),e que com essa idade, o Papai Noel troca os presentes por chupetas. Daí ele leva para a fábrica dele, lava, ferve, pinta, troca os bicos, coloca em embalagens e manda para as farmácias, porque os bebês que estão nascendo vão precisar. Perguntei o que ela queria ganhar do Papai Noel para entregar a chupeta (louca para que ela respondesse "uma boneca bailarina" ou algo do tipo) e ela disse: um jacaré! Ok, gosto não se discute. Não sendo um jacaré de verdade, pode pedir! Escrevemos a cartinha, e no dia do Natal o Papai Noel veio com o jacaré, e ela entregou todas as chupetas na mão dele. Dormiu bem, sem chorar, sem saudade da dita-cuja, e nunca mais pediu chupeta!
O Natal já já está aí... tentem! Miau!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cardápio para o Dia das Crianças (com ilustrações da minha cria!)


Esse cardápio foi elaborado pela minha cria. Pedi que me dissesse qual seria o lanchinho ideal para o dia das crianças. Aí vai:
*Cachorro-Quente "da mamãe".
Passo requeijão nas duas partes de uma bisnaguinha, salpico batata-palha, coloco a salsisha picadinha (bem fervida, lavada, escorrida, temperadinha, com molho de tomate), e por último o catchup.
* Brigadeiro.
Faço aquele bem tradicional. Na panela, uma lata de leite condensado, duas colheres de achocolatado em pó, uma colher de manteiga. Mexo em fogo baixo, até desprender da panela. Espero esfriar e faço as bolinhas (não gostamos muito de chocolate granulado, então eles ficam carequinhas mesmo!).
* Bolo de cenoura.
No liquidificador, bato 3 ovos inteiros com meia xícara de óleo de soja. Quando fica branquinho, vou acrescentando aos poucos 4 cenouras descascadas e picadas. Em seguida, sempre com o liquidificador ligado eu vou colocando duas xícaras de açúcar peneirado. Depois é só passar a mistura para uma tigela e acrescentar 2 xícaras de farinha de trigo e 2 colheres de fermento em pó. Nunca pré-aqueço o forno, porque o bolo fica cru por dentro e queimado por fora. O tempo para assar depende do forno. Eu uso como cobertura a mesma receita do brigadeiro, só que deixo ele molinho, não espero encorpar no fogo.
* Pipoca
* Suco  de uva.
Além desses itens da lista, o lanchinho do dia das crianças pode (e deve!) ter também sorvete, nuggets, batata-frita e aquelas balinhas de gelatina. Sou super defensora da alimentação saudável, orgânica, integral, sem açúcar, sem frituras. Mas no dia das crianças eles merecem uma folga né! Só no dia das crianças...
Miau!
*CONSULTE SEMPRE SEU PEDIATRA.

domingo, 10 de outubro de 2010

Lambendo a Cria!


Tem coisa mais gostosa que a cria acordando cedinho e vindo pra nossa cama num domingo de manhã? Aproveitem muito esse momento. Troquem carinhos, massagens, conte histórias, caprichem nas histórias. Inventem. Conte histórias da sua infância, casos, fatos. Essas verídicas são as preferidas da minha cria! Cantem muitas músicas. Comparem seus pés, dedos, suas mãos... observem tamanhos, semelhanças... falem sobre suas pintas, cicatrizes, manchinhas... A gente faz a programação do domingo, escolhe o passeio, onde almoçar, combina os horários e, de repente, percebe que já foi tudo por água abaixo! Ficamos a manhã inteira na cama! Delícia! Arremate com um delicioso café da manhã (ao meio dia!)
Miau!

sábado, 9 de outubro de 2010

Cólicas de Bebê

Este é um capítulo à parte! Existem mil manobras para tentar contornar essa situação. Eu cheguei à seguinte conclusão: podemos amenizar as cólicas dos bebês, mas só o tempo pode acabar com elas. Não recomendo dar chá para o bebê. Primeiro porque o leite materno deve ser o único alimento para o bebê até os seis meses. Minha cria não tomou nem água. Segundo, porque ele só vai aceitar o chá se ele estiver doce (o leite materno é doce), então você terá que adicionar açúcar, e dar açúcar pra um bebê de um, dois ou três meses, deveria ser crime! Terceiro, porque você terá que usar a mamaderia, o que pode prejudicar a amamentação, pois, para mamar no peito, a criança precisa fazer certo esforço, e na mamadeira o líquido vem facinho, facinho! Ele pode, então, não querer mais o peito. Quarto, porque não resolve mesmo! As amigas e primas que deram chás para suas crias, na tentativa de acabar com as cólicas me garantem! Não funciona. O chá pode até acalmar o bebê, e mais calmo, ele pode dormir, o que dá a falsa sensação que a cólica passou. Mas, assim que o "efeito calmante" do chá passar, ele acorda e começa o chororô novamente. Com minha cria foi assim: começou com um mês e meio e só acabou com três meses. Durante esse tempo, eu fazia váááárias coisinhas para tentar combater as cólicas. Não comia feijão, nem brócolis, nem tomava muito leite, nem comia chocolate (só Deus sabe como aguentei, sou muuuuito chocólatra!), assim, diminuia a possibilidade do meu leite provocar a cólica. O pediatra disse que se eu não tivesse esse cuidado com a alimentação, proovavelmente as cólicas teriam chegado antes dela completar um mês. Quando pintava a dor, eu fazia massagens suaves na barriguinha (redonda, sentido horário) e aqueles clássicos movimentos de perninhas. Em seguida, eu a colocava de barriga pra baixo no meu colo, e nesse momento eu punha uma bolsa com água quente (não muito quente, morninha) no meu braço, de modo que ela ficava de barriga para baixo, mas com a barriguinha apoiada na bolsa. É quase um milagre! Quando não tinha jeito, eu medicava. Mas aquele remedinho antigases clássico que todos os pediatras receitam, acreditem, também não funciona! Pelo menos, nunca vi uma mamãe dizendo que funcionou. Com minha cria nunca funcionou. Além do mais, sou muito natureba e queria evitar remédios quando a cria era tão pequena. Até hoje evito, sempre medico depois de mil tentativas alternativas (se não for nada grave, lógico, jamais iria comprometer a saúde e o bem estar da minha amada cria). Então, o pediatra me indicou um pozinho (pena, não posso dar nomes de remédios aqui) fitoterápico, à base de funcho e chicória, confesso que bem difícil de achar! Daí, era só passar um pouco do pozinho na chupeta. Milagroso também! Bom, é mais ou menos isso. O negócio é ter muita paciência, porque, juro, passa com o tempo, e porque, se você estiver nervosa e ansiosa, o bebê vai sentir e vai piorar a situação. Juro, é verdade!
Muita sorte nessa fase!
Miau!
*CONSULTE SEU PEDIATRA.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Amamentação!

Esse assunto rende! Bom, hoje vou contar pra vocês a minha experiência, e falar sobre coisas que eu aprendi.
Durante a gravidez, eu li muitos livros e revistas sobre bebês, amamentação, tipos de parto, etc... Mas sempre ignorei uma determinada dica e só fui dar atenção à ela no oitavo mês de gravidez.  Tarde demais! A dica? Passar bucha vegetal nos mamilos para "calejar" a pele da região, e assim não sofrer com as rachaduras. Talvez essa preparação funcione se você começar no  segundo mês de gestação. Talvez. Não sei. Eu comecei no oitavo mês, e obviamente, em um mês não deu tempo da pele engrossar, calejar. Ou seja, quando veio a cria, os mamilos da gatinha estavam mega sensíveis! Estava louca, ansiosa para amamentar! Minha cria nasceu às 17h11, e, devido a um probleminha que eu tive na recuperação da anestesia (vou contar  mais pra frente como foi meu parto), eu só fui para o quarto por volta de 23h00. Trouxeram finalmente minha cria (eu imaginava que ela estava com muita fome!) para eu amamentar. Ela simplesmente não quis mamar! Fechava a boquinha e ignorava meu peito! Olha, confesso que fiquei bem decepcionada, mas as enfermeiras disseram que era normal, que os bebês normalmente vem com uma "reserva de alimento", e que não devia me preocupar. No dia seguinte, bem cedinho, a princesa chegou bem faminta! Abocanhou o mamilo corretamente (o ideal é que toda a auréola fique dentro da boquinha), e mamou, mamou, mamou... Que dor! ficava até curvada de tanto que doia! Mas foi só a primeira mamada... a segunda doeu ainda mais, a terceira muito mais, e na quarta eu já não estava aguentando, estava com os mamilos completamente machucados! Pedi socorro, clemência... e me disseram que no início é assim mesmo, mas o importante é não desistir. Isso é verdade. Em seguida, me indicaram uma pomada milagrosa chamada Lansinoh. É super difícil de achar, geralmente é vendida em maternidades e o preço não é dos melhores, mas vale cada centavo! Porque você aplica, sente o alívio imediatamente, e não precisa lavar o seio pra amamentar depois, o bebê pode mamar com a pomada! As outras, você aplica e na hora de remover pra amamentar, acaba machucando ainda mais o mamilo. Eu devia ter tido paciência e me contentado com a maravilhosa Lansinoh. Mas não. Pedi que me comprassem um daqueles bicos de silicone para "proteger" o mamilo. Passei a amamentar com esse bico. Foi a pior coisa que fiz na minha vida! Além de ser muito chato ter que esterilizar o apetrecho toda hora, a minha cria acostumou a mamar com ele. Porque é um bicão enorme, muitíssimo maior que meu mamilo. Quando ela tinha quase um mês, e meus mamilos estavam recuperados, decidi que era hora de me livrar dele. Porém, a pequena não curtiu nada a mudança de tamanho e não queria mamar no meu bico (minúsculo, comparado ao de silicone). Então, eu ingênuamente pensei: bem, se ela está mamando bem com ele, vou continuar usando, é chato ter que ferver toda hora, mas está dando certo, então, vamolá! Em 20 dias, o atrito entre o silicone e minha pele, acabou "descascando" meu mamilo, ou seja, o que era antes uma rachadura comum, virou um drama absurdo! Mordia fraldas cada vez que dava de mamar! Tive que fazer um tratamento com um remédio que incluia em sua fórmula um ingrediente que é usado em tratamento de queimaduras de 3º grau! E não parei de amamentar. Fui guerreira mesmo. Nunca sofri tanto num momento que era pra proporcionar prazer! Depois de recuperada, amamentei até os seis meses, infelizmente, porque meu leite acabou! Simplesmente parei de produzir leite. Usei um spray nasal para estimular a produção, mas o pouco que consegui com esse remédio serviu apenas para conciliar peito com mamadeira, e assim, fazer com que a transição não fosse traumática para minha cria. Foi muito grande a decepção! Fiz o impossível para superar o problema do bico, e quando consegui, não tive leite para prosseguir. Chorava, me sentia impotente, culpada... as amigas que já eram mães me deram uma super força. O que me consola é que, durante o período que foi amamentada, minha cria só tomou leite materno e mais nada! Nem água, nem chá, nem nada! E depois, cada frutinha, cada legume, cada papinha, foi cuidadosamente escolhida, higiênizada e preparada, com o maior amor do mundo e hoje ela é uma garota cheia de saúde, com imunidade excelente! Portanto mamães que estão amamentando, com problemas na amamentação, grávidas, planejando filhotes, aqui vão minhas dicas:
*Em primeiríssimo lugar, passem longe dos bicos de silicone!
*Se decidirem exfoliar os mamilos com bucha vegetal, façam isso no primeiro trimestre da gestação.
*Lansinoh é um milagre em tubinho! Corra atrás do seu! Faça estoque!
*Mantenha a calma sempre!
*Se esforçe para amamentar, tenha perseverança e paciência. Acho que 90% das mulheres tem dificuldade no início.
*Se não conseguir, ou se achar que está no limite, não se culpe! Uma amiga disse uma frase muito interessante: "Quando a gente é mãe, a gente esquece que a gente é gente!". Pense nisso.
Muita sorte para as mamães que estão amamentando e para as futuras mamães!
Miau!
*CONSULTE SEMPRE SEU PEDIATRA.